"Ninja Gaiden: Ragebound é tudo o que eu sonhava em 1990 e não sabia"

 

Por um gamer que zerou Ninja Gaiden no Nintendinho na base do ódio e da honra..

E aí, sobreviventes dos anos 80, amantes do reset, e guerreiros que sabem que pulo duplo é mais do que um luxo , é estilo de vida! A Dotemu (aquela que trouxe Streets of Rage 4 e Tartarugas Ninja:Shredder’s Revenge) decidiu dar mais um presente pra gente: Ninja Gaiden: Ragebound. E não, não é só mais um revival sem alma. A demo está no ar na Steam (de 9 a 16 de junho) e eu fui lá conferir. Resultado? Tô com os reflexos de volta e a tendinite também.

🔥 Uma demo com cheiro de nostalgia e gosto de desafio

Logo de cara, somos recebidos por ninguém menos que Ryu Hayabusa. Sim, o mestre. A lenda. O cara que encarava demônios sem save point. Aqui, ele te ensina o básico no dojo, mas "básico" é modo de dizer, porque em dois minutos você já está girando a espada como se tivesse voltado pro cartucho do NES.

A demo traz três fases distintas, cada uma mais caprichada que a outra:

Protegendo o Clã Hayabusa com construções em chamas e um chefão alado que cospe fogo como se fosse churrasqueiro de demônio.


Um passeio nada romântico por um lago de sangue, onde conhecemos Kumori, a segunda personagem jogável, com jogabilidade diferenciada e muito estilo.


Uma descida frenética nas catacumbas de um castelo, cheia de demônios, armadilhas, e aquela trilha sonora que te empurra pra frente mesmo quando sua barra de vida tá gritando.


Ah, e se você acha que terminou tudo rapidinho, segura essa: tem modo desafio extremo depois que zera. Porque jogo de ninja que se preze não termina antes de você jogar o controle no sofá e repensar sua existência.

Demo completa:

👥 Ryu, Kenji e Kumori: Um trio de respeito

A história se passa depois dos eventos do Ninja Gaiden original do NES. O véu entre mundos se rompeu (a velha desculpa pra liberar demônio por metro quadrado), e o jovem Kenji Mozu assume a missão de limpar a bagunça. Mas ele não está sozinho: a misteriosa Kumori, de outro clã ninja, se junta à festa. Juntos, eles podem realizar a tal da Fusão Ninja, tipo um "Super Sayajin das sombras", que combina suas almas e habilidades.

É tipo se o Power Rangers tivesse sido dirigido pelo Hideo Kojima nos anos 80.

🎮 Jogabilidade raiz com toque moderno

Os controles são afiados, os pulos são milimetricamente desgraçados (no melhor dos sentidos), e a ação te obriga a pensar rápido. Não é só reflexo — é leitura de cenário, gestão de stamina e timing de golpe. Nada de apertar botão feito louco. Ninja Gaiden: Ragebound é difícil, sim. Mas é justo. É aquele tipo de jogo que te mata com elegância e te faz sorrir enquanto você morre.


🗓️ E quando sai mesmo?

Marca aí: 31 de julho. O jogo vai estar disponível em tudo quanto é plataforma decente — PC, Switch, PS5, PS4, Xbox Series X|S e Xbox One. Ou seja: se tiver tela e controle, dá pra jogar.


✍️ Conclusão de um velho ninja

Dotemu e The Game Kitchen (sim, os mestres por trás de Blasphemous) não estão brincando. Ninja Gaiden: Ragebound é uma carta de amor à velha guarda, mas com fluidez moderna. A demo já mostra que o jogo promete ser mais do que um simples fan service: é uma ressurreição respeitosa e nervosa de uma das maiores franquias do mundo ninja dos games.

Se você ainda não baixou a demo na Steam... corre, senão o Ryu vai te visitar pessoalmente.



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